O Garrafão Mais Forte Do Mundo

Diferente do que sempre ocorreu na história, a Seleção Brasileira de basquete masculina que se prepara para o Mundial da Turquia tem como ponto principal o jogo no garrafão. Altos, ágeis, fortes na defesa e, também no ataque, a aposta do Brasil está nos pivôs Nenê, Anderson Varejão e Tiago Splitter, um trio que pode ser considerado o mais forte dentre as equipes que participarão da competição.

Nenê é uma realidade da NBA. Em oito temporadas disputadas pelo Denver Nuggets, o jogador foi ganhando maturidade e tornou-se um dos principais pivôs da liga. Nos últimos campeonatos, o brasileiro anotou números de “All-Star”, médias de 14 pontos e oito rebotes por jogo, e foi fundamental na campanha dos Nuggets no vice-campeonato da Conferência Oeste em 2009.

Anderson Varejão não tem números tão fantásticos quanto o compatriota, mas o carisma e o estilo de jogo corajoso fazem com que o capixaba seja respeitado por todos os adversários. Titular, muitas vezes, do Cleveland Cavaliers, Varejão é considerado um dos melhores defensores da NBA e, no ataque, se dispõe a jogar taticamente para a equipe como poucos gostam de fazer.

Tiago Splitter é o novo queridinho do basquete brasileiro. Na última temporada da ACB (Liga Espanhola), a mais importante da Europa, o pivô foi eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) e ajudou o Caja Laboral a conquistar o título da competição. Com um excelente desempenho no Velho Continente, Splitter chegou à NBA para ser uma das salvações do San Antonio Spurs no próximo campeonato.

Além do trio, o garrafão brasileiro contará com o apoio de dois jogadores importantes neste Mundial: Murilo e Guilherme Giovannoni, que foram considerados a melhor dupla de pivôs da última edição do NBB.

É claro que não podemos ignorar o garrafão da Espanha, que mesmo sem Pau Gasol, possui nomes de peso como Marc Gasol (Memphis Grizzlies), Jorge Garbarosa (Real Madrid) e Felipe Reyes (Real Madrid). Muito menos as duplas de pivôs da Argentina, formada por Luis Scola (Houston Rockets) e Fabrício Oberto (Washington Wizards), e da França, com Boris Diaw (Charlotte Bobcats) e Joakim Noah (Chicago Bulls). Sem contar os sérvios, os croatas, os eslovenos e os russos, que possuem anos de tradição embaixo da cesta.

A verdade é que neste Mundial e no basquete globalizado que temos hoje, todos os jogos são disputados. O nível técnico é muito parelho. Nenê, Verajão e Splitter vão ser desafiados o tempo inteiro. Porém, é possível afirmar, pela primeira vez na história do nosso basquete, que temos um garrafão temido internacionalmente.

Felicidade para o Brasil, tristeza para os EUA

Enquanto o Brasil aposta nos pivôs para o Mundial, os Estados Unidos temem os jogadores que possuem no elenco. Da primeira lista de atletas que se apresentaram para os treinamentos, nomes importantes como Amaré Stoudemire (New York Knciks), Brook Lopez (New Jersey Nets) e David Lee (Golden State Warriors) não permaneceram no grupo, lesionados. Por isso, os norte-americanos devem ir para a Turquia com o garrafão bem abaixo da média, representados pelos pivôs Tyson Chandler (Dallas Mavericks) e JaVale McGee (Washington Wizards) e os alas/pivôs Lamar Odom (Los Angeles Lakers), Jeff Green (Oklahoma City Thunder) e Kevin Love (Minnesota Timberwolves). A preocupação é grande por lá.

Fonte: www.nba.com.br

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